Prevenar 13 integra plano de vacinação em 2015

As vacinas são avanços científicos que revolucionaram a saúde a nível mundial. Descubra o que mudou no Plano Nacional de Vacinação (PNV), que novas vacinas existem atualmente e contra que doenças nos defendem.


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Os microrganismos são uma ameaça constante ao longo da vida, mas a vacinação tem o poder de reforçar as defesas ou até tornar-nos completamente imunizados contra certas doenças. É um facto que graças ao Plano Nacional de Vacinação (PNV), patologias altamente letais como a tuberculose, varíola, tosse convulsa, poliomielite, difteria e tétano, entre outras, ficaram extintas ou controladas, deixando de ser uma ameaça, a curto e a longo prazo, para a população portuguesa. No entanto, todos os anos surgem novas necessidades e até organismos resistentes, o que obriga a reforços e alterações no programa de vacinação. 


Prevenar 13: nova vacina para 2015

Além de mudanças importantes que têm vindo a ser adotadas ao longo dos últimos anos, nomeadamente no combate à hepatite, meningite, pneumonia e, em 2008, contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV), responsável por 80% dos casos de cancro do colo do útero, este ano, o PNV sofreu alterações. Desde 1 de junho de 2015, às 12 vacinas administradas gratuitamente nos centros de saúde do país, juntou-se a Prevenar 13. Esta vacina ajuda o organismo a produzir anticorpos contra as bactérias streptococcus pneumoniae, vulgarmente conhecidas por pneumococos, que são causadores de inúmeras doenças graves em crianças e adultos, como a pneumonia, meningite, otite e septicemia.


A quem se destina a Prevenar 13

Embora a Prevenar 13 só tenha sido incluída no PNV a 1 de junho de 2015, todas as crianças nascidas a partir de 1 de janeiro de 2015 poderão ser submetidas gratuitamente à vacina, que será também disponibilizada aos adultos com doenças crónicas de alto risco, como é o caso dos portadores de VIH, de certas doenças pulmonares obstrutivas e cancro do pulmão. Para as crianças que nasceram antes desta data ou os adultos não abrangidos, o Estado prevê a comparticipação em 15% na aquisição da vacina na farmácia. A toma da vacina é faseada. De acordo com o PNV, a 1ª dose deve ser administrada aos 2 meses, a 2ª aos 6 e a 3ª aos 12 meses. Apesar de muitas crianças entre os 6 meses e os 5 anos já estarem imunizadas através desta vacina por conselho pediátrico, a sua inclusão no PNV irá permitir que todas possam estar protegidas.
Todos os anos, uma Comissão Técnica de Vacinação revê e ajusta o plano previsto às necessidades das populações. Com a inclusão recente da Prevenar 13, as crianças deverão ficar protegidas contra um largo espectro de bactérias causadoras da meningite  ou pneumonia.

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