Tumor benigno constituído, preferencialmente, por tecido conjuntivo fibroso.

Ocorre com frequência no aparelho sexual feminino (útero) embora possa também afetar os ossos, a pele e outros órgãos como o rim ou a faringe. Eis alguns exemplos de fibroma:

Angiofibroma nasofaríngeo – tumor benigno situado na zona superior da faringe e junto às fossas nasais. Afeta sobretudo os jovens e caracteriza-se pela ocorrência de hemorragias nasais frequentes. Tende a desaparecer espontaneamente.

Fibroma uterino – também designado por mioma, quando é constituído também por tecido muscular, é um tumor benigno situado no útero. Caracteriza-se pelo aparecimento de fluxo menstrual mais intenso, volume abdominal e está associado a um risco acrescido de infertilidade.

Fibroma cavernoso – apresenta vasos sanguíneos dilatados.

Fibroma quístico – caracterizado pela presença dos quistos nas zonas afetadas.

Fibroma odontogénico – tumor benigno que atinge o maxilar.

Fibroma ossificante – tumor no interior do qual se forma tecido ósseo.

fibroma Fibromas uterinos em várias localizações.

Pode formar-se em qualquer ponto do organismo.

Causas de Fibroma

O fibroma resulta de um crescimento anormal e rápido das células, semelhante ao que acontece em caso de cancro, mas sem a malignidade associada a esta doença. A razão que leva ao aparecimento do fibroma não é, na maioria das vezes, identificada. Existem alguns fatores de risco que podem estar associados a certos tipos de fibroma:

Lesão ou irritação local – por exemplo nos fibromas cutâneos.

Genéticos – antecedentes familiares que aumentam a probabilidade de ter fibromas uterinos ou plantares.

Medicamentos – efeito secundário de alguns fármacos (como os betabloqueantes que se estima terem influência nos tecidos fibrosos, favorecendo alterações).

Hormonais – produção hormonal característica do aparelho feminino pode favorecer o desenvolvimento dos fibromas localizados no útero.

Sintomas de Fibroma

No caso dos fibromas cutâneos, pode verificar-se uma elevação na zona afetada, irritação ou sensibilidade ao toque.

Se se tratar de um angiofibroma o principal sinal é o aparecimento de hemorragias nasais.

Os fibromas na região do útero, por exemplo, podem permanecer muito tempo sem serem detetados uma vez que podem não provocar sintomas, à exceção da ocorrência anormal de hemorragias abundantes. 

Tratamento de Fibroma

O diagnóstico deste tipo de patologia é realizado através de exame clínico e exames complementares de imagiologia. Em certos casos, pode justificar-se proceder a uma biópsia para despistar eventual malignidade.

Visto ser um tumor benigno, na maioria das vezes sem sintomas relevantes, o fibroma requer apenas vigilância médica, não sendo sujeito a qualquer tratamento específico. Caso se verifiquem manifestações clínicas mais severas, dor mais marcada ou a sua localização afete o bom funcionamento do organismo, devido ao volume, eventual obstrução ou compressão de órgãos que possa causar, pode ser recomendado um tratamento específico com recurso a:

– Medicamentos – para controlo hormonal, por exemplo no caso do fibroma uterino.

– Cirurgia – intervenção cirúrgica para a remoção do tumor.

– Embolização – técnica que consiste na interrupção da circulação sanguínea que alimenta o tumor, favorecendo a sua diminuição ou desaparecimento.

– Crioterapia – eliminação do tumor pela aplicação de azoto líquido (usado em determinados fibromas cutâneos).

Artigo revisto e validado pela especialista em Medicina Geral e Familiar Isabel Braizinha.

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