Fique a conhecer quais as principais motivações para fazer uma cirurgia plástica, as tendências atuais e o que deve ter em conta antes de submeter-se a uma cirurgia.
A procura pela especialidade de cirurgia plástica estética cresce, consistentemente, em todo o mundo. Corrigir ou melhorar uma característica física é algo que, hoje em dia, é feito sem complexos. Tudo aponta para que a grande motivação seja não só parecer como sentirmo-nos bem por dentro e por fora, com foco na saúde e no empowerment. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Academia Americana de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Facial (AAFPRS) em janeiro de 2018.
O médico cirurgião plástico Hélder Veríssimo Silvestre, da Clínica Europa, explica porquê. “A sociedade em que vivemos privilegia cada vez mais a manutenção da beleza e formas físicas”, explica o especialista. Os media replicam modelos de beleza em todas as idades, que fazem as pessoas quererem, de alguma forma, assemelhar-se. “Por outro lado, temos vidas profissionais, sociais e pessoais até cada vez mais tarde, querendo, desta forma, ter a nossa maturidade mas sem nos sentirmos ‘velhos’”, acrescenta. E a cirurgia plástica dispõe, cada vez mais, de cirurgias e tratamentos minimamente invasivos, seguros e com décadas de aperfeiçoamento para que os resultados sejam eficazes e naturais.
Conclui-se então que a tentativa de abrandar, ao nível estético, os efeitos do envelhecimento e o sentirmo-nos bem na nossa pele, seja corrigindo ou melhorando algo na nossa aparência, são as principais motivações que levam alguém a fazer uma cirurgia plástica.
As tendências na cirurgia plástica
A geração Millennial está a desafiar a definição de idade, assumindo o controlo do processo de envelhecimento. "Este segmento emergente está bem informado sobre os cuidados high tech com a pele e a proteção solar e começam a fazer preenchimentos faciais antes de completar trinta anos", explica a AAFPRS.
A Academia Americana revelou que as selfies têm um impacto na estética. Em 2017, 55% dos cirurgiões plásticos faciais foram procurados por quem queria ter uma melhor aparência em selfies (um aumento de 13% em relação a 2016). Por isso mesmo, alguns dos métodos mais requisitados foram a realização de rinoplastia, cirurgia que permite remodelar o nariz, dando-lhe uma forma mais harmoniosa, e a queiloplastia, cirurgia para aumentar ou diminuir os lábios e corrigir algumas imperfeições de nascença, como o lábio leporino.
No caso do cirurgião plástico Hélder Veríssimo Silvestre, as cirurgias mais procuradas são as cirurgias às pálpebras, nariz e pescoço. No corpo, as lipoesculturas, cirurgias mamárias e a remodelação dos glúteos.
Cuidados a ter
Uma cirurgia plástica estética, como todos os atos cirúrgicos, necessita de uma rigorosa preparação.” A história clínica atenta, exames complementares de diagnóstico e uma preparação meticulosa da mente e do corpo do paciente para a cirurgia”, adverte o cirurgião plástico Hélder Veríssimo Silvestre. Todas as patologias, medicação, alergias e cirurgias prévias devem ser pesquisadas, de forma a que a intervenção cirúrgica seja feita na máxima segurança e conforto. “A clínica ou hospital devem ter todas as condições para realizar a cirurgia em causa”, alerta o médico.
Como procurar um cirurgião plástico e estético
Conheça os 5 conselhos do cirurgião plástico Hélder Veríssimo Silvestre para quem procura um especialista:
1. Deve ter em atenção se o cirurgião é Cirurgião Plástico Reconstrutivo e Estético, e se é devidamente reconhecido como tal pela Ordem dos Médicos. Será uma garantia que aquele médico teve o treino necessário para fazer aquele ato médico.
2. Procurar referências de pessoas que conheça que foram operadas com ‘problemas’ semelhantes e consultar sempre, pelo menos, dois cirurgiões.
3. Ter muito cuidado com a informação disponibilizada na internet.
4. Pesquisar as clínicas médicas nas quais se praticam a cirurgia que deseja fazer, de forma a diminuir o risco de informação enganosa.
5. Em caso de dúvida, deverá informar-se melhor. A decisão deverá sempre ser consciente e informada.

Conteúdo revisto
pelo Conselho Científico da AdvanceCare.
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